segunda-feira, 15 de junho de 2009

Congresso Sinte-SC








Sem sombra de dúvida a Esquerda Socialista mostrou equilíbrio e sobriedade num momento de tamanha importância para o conjunto da classe trabalhadora!!!

Num momento de crise do capitalismo em escala mundial é preciso considerar as diversas forças lutando para a desestruturação do sistema e na tentativa de construir alternativas ao capitalismo o SINTE, maior sindicato de Santa Catarina, não pode estar fora dessa luta, e tem por obrigação mostrar responsabilidade perante os desafios dessa nova conjuntura, ainda mais se tratando de um Governo estadual que se coloca na trincheira em defesa do modelo neoliberal, principalmente no setor educacional.

Cada agrupamento, seja em movimentos ou partidos, tem que ter a clareza que esse momento é imprescindível para a quebra desse paradigma social.

Portanto, sabíamos exatamente o que estava em jogo nesse congresso, de um lado a defesa de um projeto que gradualmente legitima a construção de uma sociedade socialista, incluindo as dificuldades da conjuntura e a realidade da categoria, do outro, a luta para que o interesse de um grupo seja preponderante, caracterizando os que pensam diferentes como inimigos de classe, sem a consideração da dinâmica do mundo real.

Sabíamos que o debate sobre a CUT era importante, ao mesmo tempo em que não poderia ser o único debate do congresso, justamente pelo fato de num momento de enfraquecimento das bases estruturais do capitalismo como atualmente, e num momento em que se reúne mais de 500 professores como delegados sindicais, seria no mínimo medíocre discutir como única pauta a desfiliação ou não da CUT.

Manter a filiação a CUT naquele congresso era mais do que defender a unidade dos trabalhadores nessa central com histórico emancipador e de lutas (mesmo sabendo que precisará de muita mudança na CUT para continuarmos fazendo boas defesas), por outro lado, a desfiliação da CUT e filiação no Conlutas, nessa conjuntura, transfere a possibilidade de manutenção e avanços nas conquistas de direitos da classe trabalhadora, para uma outra frente de batalha: a disputa interna com horizontes curtos e objetivos menores.

Para além desse debate nossa militância teve a capacidade de trazer as preocupações relativas a categoria para o congresso, como Piso Nacional dos Professores, Violência na escola, os projetos do executivo na Assembléia Legislativa, entre outros.


Parabéns a todos os lutadores da Categoria!!!

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