quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Quem são os palestrantes


Tema - O futuro da juventude no Brasil e as experiências de Políticas Públicas do Governo Federal

Palestrante – Severine de Macedo é agricultora familiar de Anita Garibaldi, SC, tem origens no movimento sindical da agricultura familiar, onde assumiu por diversas oportunidades a coordenação de jovens da Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar da Região Sul (Fetraf-Sul/CUT), com sede em Chapecó, SC. Em 2008, assumiu a Secretaria Nacional de Juventude do PT e compôs a coordenação de campanha da Presidenta Dilma no tema das políticas de juventude durante a campanha eleitoral de 2010.
Severine assumiu a secretária nacional de Juventude do governo federal,  vinculada à Secretaria-Geral da Presidência da República em fevereiro de 2011, um mês depois da posse da Presidenta Dilma.
A Secretaria de Juventude foi criada no governo federal em 2005 e passa a ser coordenada por uma mulher, legitimada pelos movimentos sociais de jovens, movimento sindical e respaldada pela juventude petista, pois seu nome foi apoiada por mais de 30 entidades que trabalham especificamente com as demandas de Juventude. As políticas públicas para a juventude têm como base o Plano Nacional da Juventude, amplamente debatida no país, sob a coordenação do então deputado federal Claudio Vignatti, e trata-se um tema transversal, que perpassa por diversos ministérios e o papel de Severine é coordená-las de forma articulada.
Seguem anexo dois artigos de Severine de Macedo, um deles publicado em diversos sitio eletrônicos, sobre o dia nacional da juventude no ano de 2012 e outro sobre o Estatuto da Juventude que tramita no senado, publicado no sitio do PT e Fundação Perseu Abramo.

Tema - Principais desafios ambientais brasileiros e políticas públicas para o setor

Palestrante – ROBERTO RICARDO VIZENTIN é graduado em Engenharia Agronômica desde 1989 pela Universidade Federal do Mato Grosso/MT e doutorando em Agroecologia, Sociologia e Dessarrllo Rural Sustentable, pela Universidad de Córdoba, Espanha.
No período de 1989 a 1992 desempenhou a função de assessor parlamentar. Posteriormente foi Secretário Executivo do Fórum Matogrossense de Desenvolvimento e Meio Ambiente (Formad). Na época, fez parte como pesquisador associado do Centro de Estudos e Pesquisas da Amazônia, Cerrado e Pantanal (Gera/UFMT), participando de pesquisas sobre a questão agrária e agrícola nestes Biomas.
Em 1995 ingressou na Federação de Órgãos para a Assistência Social e Educacional (Fase), onde trabalhou no acompanhamento de políticas públicas para o desenvolvimento rural. De 1999 a 2001 esteve vinculado a Universidade de Córdoba, Espanha, cursando o doutorado em Agroecologia, sociologia e desenvolvimento rural sustentável. Desde 2003 atuou em cargos na direção do Ministério de Meio Ambiente. Roberto Vizentin foi Diretor de Programa, quando Gilney Amorim Viana foi Secretário de Políticas para o Desenvolvimento Sustentável. Seu último cargo, aténs da presidência da ICMbio, foi o de Secretário de Extrativismo Desenvolvimento Rural Sustentável do MMA.
O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade é uma autarquia em regime especial, criado pela Lei 11.516/07, vinculado ao Ministério do Meio Ambiente e integra o Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA). Cabe ao ICMbio executar as ações do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (UCs), podendo propor, implantar, gerir, executar programas de pesquisa, proteção e preservação da biodiversidade, proteger, fiscalizar e monitorar, exercendo o poder de polícia ambiental para a proteção das UCs instituídas pela União.

Tema - A importância da comunicação nas organizações de esquerda e relação governo e mídia no Brasil e na América Latina
Palestrante - Bernardo Kucinski é jornalista e cientista político, colaborador do PT (assessor da Presidência da República durante o primeiro mandato de Lula) professor visitante da UFSC. Aposentou-se da USP onde ministrou os cursos  de Jornalismo Internacional,Ética  e Jornalismo Econômico,  entre outras.
Cursou graduação em Física na USP entre 1967 e 1968. Militante estudantil durante o regime militar, foi preso e exilado. Retornou e entrou para os quadros da USP na Escola de Comunicações e Artes em 1986. Em 1991, obteve grau de doutor em Ciências da Comunicação pela USP, com tese sobre a imprensa alternativa no Brasil entre 1964 e 1980. Ganhou o Prêmio Jabuti de Literatura em 1997.
Foi viver na Inglaterra, após participar do mapeamento da tortura no Brasil, em duas corajosas reportagens publicadas em Veja. Em Londres, entre 1971 e 1974 foi produtor e locutor da BBC, correspondente de Opinião e depois da Gazeta Mercantil.
De volta ao Brasil em 1974, participou da fundação dos jornais alternativos Movimento e Em Tempo (do qual foi o primeiro editor, em 1977). A partir de então, trabalhou como editor de “commodities” da Gazeta Mercantil e foi correspondente do jornal The Guardian , da revista Euromoney , e do boletim Latin America Political Report , todos periódicos londrinos, e de Lagniappe Letter , newsletter novaiorquina, além de produzir cadernos especiais para a revista Exame . Também participou da revista Ciência Hoje , da SBPC (Sociedade Brasileira Para o Progresso da Ciência).
Em 1991, apresentou sua tese de doutoramento, Jornalistas Revolucionários - Nos tempos da imprensa alternativa , um estudo mapeando cerca de 150 periódicos surgidos entre 1964 e 1980. Em 1997 ganhou o Prêmio Jabuti com o livro Jornalismo Econômico (1996), resultado de sua tese de livre docência e do pós-doutorado realizado em Londres.
As Cartas Ácidas eram pequenos relatórios diários a partir da leitura crítica da mídia e enviadas para o candidato à Presidência da República em 1998, Luiz Inácio Lula da Silva . Em 2002, com a vitória do candidato do PT, se torna assessor especial da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República , cargo que deixou em 2006.
Kucinski é autor de vários livros: O que são Multinacionais (1981), Síndrome da Antena Parabólica: Ética no Jornalismo Brasileiro (1998), As Cartas Ácidas da Campanha de Lula de 1998 (2000), O Fim da Ditadura Militar no Brasil (2001) e Jornalismo na Era Virtual - ensaios sobre o colapso da razão ética (2005).Vários de seus livros foram publicados no exterior, entre os quais, A Ditadura da dívida, Carnival of the Opressed e Lula and the Workers Party ( os três em em colab. com Sue Branford ), Fome de lucros (em colab.. com Robert Ledogar e outros) e “Pau de Arara,a violência militar no Brasil" . Seu livro mais recente sobre jornalismo, Diálogos da Perplexidade, uma compilação de conversas com o professor Venício A. de Lima , traz um panorama sobre temas recorrentes no jornalismo atual num momento de mudanças de paradigmas.
Desde 2012, tem se dedicado à ficção, tendo publicado bários contos na Revista do Brasil e o livro “K.”, pela Expressão Popular, que foi finalista de vários concursos nacionais e está sendo publicado em espanhol, inglês, catalão e alemão.

Tema - A nova classe média no Brasil, mito ou realidade e os desafios do PT diante da nova configuração de classes

Palestrante - Marcio Pochmann é economista formado pela UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), Doutor em Ciência Econômica na UNICAMP (Universidade Estadual de Campinas), pesquisador do do Centro de Estudos Sindicais e de Economia do Trabalho (Cesit), do qual seria diretor-executivo. Foi pesquisador visitante em universidades da França, Itália e Inglaterra, com pós-doutorado nos temas de relações de trabalho e políticas para juventude. Atuou como consultor no em algumas instituições nacionais e internacionais como: SEBRAE, FIESP, DIEESE, OIT, UNICEF e CEPAL.
De 2001 a 2004, foi Secretário Municipal do Desenvolvimento, Trabalho e Solidariedade durante o governo da Prefeita Marta Suplicy, a partir de 2007foi Presidente do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), em Brasília, nas eleições 2012, foi candidato do PT à Prefeitura de Campina (SP) e em janeiro de 2013 assumiu a Presidência da FPA (Fundação Perseu Abramo).
Pochmann é autor de mais de 20 livros, o último, lançado em 2012 tem como título “NOVA CLASSE MÉDIA? O trabalho na base da pirâmide social brasileira” (Editora Boitempo/SP) em que se destaca a seguinte citação “O adicional de ocupados na base da pirâmide social reforçou o contingente da classe trabalhadora, equivocadamente identificada como uma nova classe média. Talvez não seja bem um mero equívoco conceitual, mas a expressão da disputa que se instala em torno da concepção e condução das políticas públicas atuais. A interpretação de classe média (nova) resulta, em conseqüência, no apelo à reorientação das políticas públicas para a perspectiva fundamentalmente mercantil” (POCHMANN, 2012).

Tema – Governo Dilma, eleições 20-14, o PED e os desafios do PT para o próximo período

Palestrante – RENATO SIMÕES, é militante socialista, filósofo, pós-graduado em direitos humanos, deputado estadual de 1995 a 2006, lutador social, atual Secretário de Movimentos Populares, membro da Executiva Nacional do Partido dos Trabalhadores.
Desde o início da militância política e ao longo da vida pública, tem atuação destacada na defesa dos direitos humanos, principalmente, nas áreas de política carcerária, criança e adolescente, e violência do Estado contra o cidadão.
Renato foi deputado estadual pelo Partido dos Trabalhadores em São Paulo por três mandatos consecutivos.
Em 2002, recebeu a avaliação máxima concedida pelo Movimento Voto Consciente na escolha dos dez melhores entre os 94 deputados estaduais, e foi eleito pela Rádio Jovem Pan de São Paulo o melhor deputado de 2001.
Foi líder do PT no mandato 2005/2006 e vice-líder da bancada.
Presidiu por oito anos a Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, criada a partir de um projeto seu no primeiro mandato, em 1995.
Foi vice-presidente da Comissão de Finanças e Orçamento e integrou as comissões de Redação, Assuntos Internacionais, Assuntos Municipais, Direitos Humanos, Segurança Pública, Legislação Participativa, Esportes e Turismo e Promoção Social, além do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar.
Integrante da Comissão Especial de Indenização aos Ex-Presos Políticos do Estado de São Paulo, criada pela Lei 10.726, atuou no resgate das informações compiladas por dossiês organizados por familiares dos mortos e desaparecidos e organizações eclesiais e de direitos humanos com o objetivo de garantir o reconhecimento e indenização pelo governo estadual para pessoas torturadas, mortas e desaparecidas durante a ditadura militar em São Paulo.
Foi relator da CPI do Narcotráfico na Assembléia Legislativa. Também propôs a criação de Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar a dívida pública do Estado e de Comissão de Representação para acompanhar as investigações sobre a atuação de grupos de extermínio nas cidades de Ribeirão Preto e Guarulhos.
Foi membro da Executiva Estadual do PT em São Paulo e presidente do Diretório Municipal do PT em Campinas.
Participou das comissões criadas para acompanhar as investigações dos assassinatos dos prefeitos petistas de Campinas, Antonio da Costa Santos (2001), e de Santo André, Celso Daniel (2002).
É formado em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUCCAMP) e pós-graduado (lato sensu) em Direitos Humanos pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP).

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